É comum ouvirmos no dia-a-dia no ambiente de negócios e tecnologia termos como: On Premise, IAAS, PAAS e SAAS, mas o que realmente cada um deles quer dizer e qual é a diferença que isso faz em nossas vidas?

Na imagem abaixo podemos observar um exemplo destes modelos (créditos: Microsoft Azure) onde cada coluna representa uma dessas estratégias.

A cor azul significa que a responsabilidade sob a administração do determinado recurso é por conta da contratante / empresa.

Já a cor verde, quer dizer que a fornecedora da solução fica responsável pela administração do recurso. (neste caso a própria Microsoft)

Vamos lá, vejam que no modelo On Premise, todos os recursos são de responsabilidade da contratante, o que é um modelo bastante tradicional (para não dizer ultrapassado) e a tendência é utilizarmos cada vez menos, principalmente porque exige que as empresas invistam muito em infraestrutura e profissionais altamente especializados (geralmente caros).

IAAS (Infraestrutura como serviço): É nosso segundo pilar da imagem e oferece a terceirização de uma parte da administração desses recursos tecnológicos (servidores e data-centers) para algum fornecedor externo (Microsoft, AWS…) que alocam esses serviços em nuvem, muitas fornecedoras de tecnologia utilizam este modelo.

PAAS: Plataform as a Service ou Plataforma como Serviço. É um modelo baseado em cloud que oferece aos usuários recursos necessários para o desenvolvimento de um site ou aplicativo, a interface pode ser gerenciada tanto por um usuário mais técnico quanto por alguém de negócio ou empreendedor, depende da solução. Exemplos: Google Cloud Platform ou construtores de site como o Wix. Vejam que o usuário final acaba não interagindo com o modelo PAAS, quem interage é o intermediário/empresa que resolve algum determinado problema de negócio e muitas vezes não é necessário saber programar para utilizar esse tipo de plataforma, pois oferecem muitos recursos drag and drop.

SAAS: Software as a Service ou Software como serviço. Talvez este seja o modelo mais conhecido por todos, pois sua interface está diretamente com o consumidor final. Neste caso o fornecedor “empacota” toda a solução, desde a infraestrutura até a entrega final do produto digital. Geralmente disponibilizado por um site ou aplicativo mobile por exemplo: Spotify, Netflix, Salesforce…

Cloud computing já é uma realidade em grande parte das organizações mundo afora e é necessário entendermos a diferença entre cada modelo e mais ainda, precisamos saber que nessa transição em andamento existem muitos modelos híbridos e estarmos preparados para lidar com o diferentes cenários é um grande diferencial para as empresas e profissionais da área.

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